Há noites assim.
Baixam, semeando o canto do rouxinol.
Abeiram-se debochadas
listadas de cheiros apontados ao peito.
Hortelã
Canela
Tília
Cheiros inflamados
a trincar o orgulho
que cai por terra em pedaços.
Esvai-se..e é o ópio da loucura.
Endoidece-se
valsando sonhos em noites de miragem.
Saudades vagueiam… é vício intrincado.
MV
7 comentários:
Simplesmente:
F A B U L O S O!
Bjo
Fatima
Nossa...lembrei de tanta coisa enquanto lia suas palavras e via sua cena...
Muito bom!!
[]s
Nossa...lembrei de tanta coisa enquanto lia suas palavras e via sua cena...
Muito bom!!
[]s
Um dia podias desvendar a tua fonte de inspiração!
Parabéns :)
Beijo
Boa noite, Marta! De facto é belíssimo; destaco: "Saudades vagueiam… é vício intrincado" - um achado... Abraço. José Marinho
Marta,
A noite vem plena de aromas,
faz-nos o leito,
beija-nos as pálpebras,
desnuda-nos…
é aqui a fome nua,
o prazer exacto
o vicio intrincado
acendendo o desejo,
a carícia suprema
acendendo o corpo do poema!
Para ti... com um doce beijo!
AL
Claro que concordo com o que disseste no poemar-te. O teu poema é cantado a quente pelo movimento perfeito das tuas mãos. Abraço.
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