Fecho os reposteiros, para recordar.
A luz chega-me do interior,
Doce, dourada, sobre as vinhas ,
(poeira a repousar sobre as vírgulas)
Cobrindo-lhes as formas e o fulgor.
A luz chega-me do interior,
Doce, dourada, sobre as vinhas ,
(poeira a repousar sobre as vírgulas)
Cobrindo-lhes as formas e o fulgor.
Tão frágil, como a vida dos pirilampos,
(ou nos cantos da casa as lembranças)
É, deste sonho, o despertar para a dor.
Não te quero aprisionar.
Quero ver-te voar.
Quero ver-me transcender,
As letras soltas, ao entardecer
(ou nos cantos da casa as lembranças)
É, deste sonho, o despertar para a dor.
Não te quero aprisionar.
Quero ver-te voar.
Quero ver-me transcender,
As letras soltas, ao entardecer
MV
Uma última e singela homenagem à artista plástica, amiga e grande mulher ISABEL MONTEVERDE, com a publicação de um dos seus poemas e de um dos seus trabalhos plásticos.
Obrigada Isabelita, por tudo o que comigo partilhaste.
3 comentários:
Neste mundo fazem tanta falta pessoas como a marilhosa Isabel...
Bonita homenagem. Bonito gesto.
Marta... é tudo tão breve!!!
Beijos
AL
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