sábado, 16 de outubro de 2010

ISABEL MONTEVERDE


Fecho os reposteiros, para recordar.
A luz chega-me do interior,
Doce, dourada, sobre as vinhas ,
(poeira a repousar sobre as vírgulas)
Cobrindo-lhes as formas e o fulgor.


Tão frágil, como a vida dos pirilampos,
(ou nos cantos da casa as lembranças)
É, deste sonho, o despertar para a dor.
Não te quero aprisionar.
Quero ver-te voar.
Quero ver-me transcender,
As letras soltas, ao entardecer
MV

Uma última e singela homenagem à artista plástica, amiga e grande mulher ISABEL MONTEVERDE, com a publicação de um dos seus poemas  e de um dos seus trabalhos plásticos.
Obrigada Isabelita, por tudo o que comigo partilhaste.

3 comentários:

José Marinho disse...

Neste mundo fazem tanta falta pessoas como a marilhosa Isabel...

Secreta disse...

Bonita homenagem. Bonito gesto.

A.S. disse...

Marta... é tudo tão breve!!!

Beijos
AL