"MULHER" de Maria Dulce Ferreira (Obrigada Dulce pela ternura do gesto.) |
O ombro em que lhe pousou a lua
está vazio.
Só uma sombra infinita o povoa
involuntariamente caída
das insónias sucessivas das rosas.
Um ombro que
por sistema
convoca o silêncio
o frio
e que mudo
arranca memórias
do desencontro de estrelas.
Poeiras no tempo
no centro do desconforto
de um ombro vazio
de calor e luz.
de calor e luz.
MV
10 comentários:
Não é somente lindo este poema...tem alma nas palavras, querida!
«Um ombro que
por sistema
convoca o silêncio
o frio
e que mudo
arranca memórias
do desencontro de estrelas»
Seguimento com essência.
Alma «ombro» triste e só.
A imagem de Maria Dulce Ferreira, honra o poema. Dupla perfeita.
Bjito e duas flores. Uma para cada uma.
Bom fim de semana.
Um ombro nunca poderá estar vazio de "calor e luz". Belo poema. Abraço.
Precisamos nos sentir amparados.
Agasalhados de bons sentimentos que nos tornem protegidos.
Belíssimo poema!
Um abraço carinhoso
Uma maravilha. Tem uma dimensão para lá do real.
Muito bonito.
Um ombro vazio, mas onde o esquecimento só levou a metade,por isso anseia por calor e luz!
BELÍSSIMO!
Um ombro vazio de afectos...
E assim é a maioria dos ombros...mas a gente chega lá...
[]s
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...tão belo, tão sentido!
Ombros vazios... Em algum momento, todos nós sentimos a vastidão do deserto noturno, dos ombros vazios e frios...
Tudo passa.
Beijos de luz e o meu especial carinho!!!
Zélia (Mundo Azul)
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"Há ombros e ombros"
Amiga,como sempre,o teu blog me transmite paz.Obrigada.
Bjinho
Uma belíssima tela, para um esplêndido comentário...poético!
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