me desabituei de nimbar a lua.
Fiz versos na cratera do vulcão
e queimei adjectivos na lava.
Por ti
empunhei em riste
o sabor amargo do silêncio
e rasguei a voz matinal do búzio.
Por ti
fecundei mil ideias
e por ti
as abortei na sede das madrugadas.
Por ti
depus no destino
o amadurecer do fruto
ou o fruto a apodrecer.
13 comentários:
Sempre são boas as causas quando os resultados têm qualidade, como é o caso.
Beijos
Deixo-te um bjinho :)
Caramba, muito bom isso! O fim foi excelente...só quem vê os dois lados e entende as próprias consequências consegue ver desta forma...
[]s
Rafael
Desce Mais Uma!
"Por ti fecundei mil ideias e por ti as abortei na sede das madrugadas"
Magnífico poema, querida amiga. Gostei imenso.
Beijo.
PS: podes "roubar" o poema.
Beijo.
Há sempre alguém assim especial na nossa vida...alguém que nos marca tanto, que tudo fazemos.
Beijito :))
Roubaste?
Para onde...?
Beijo.
Olá!
Passei para pedir-te que ao acederes o meu blog, escolhas a opção de contactar-me para leres o blog. É que devido a copias nao autorizadas , vejo-me obrigada a privatiza-lo e não tenho o teu email para te enviar convite.
Beijito e obrigada.
Rita, querida amiga, tem uma boa semana.
Beijo.
Vim fazer-te uma visita, e deixar um beijito! :)
Amiga, já voltei.A máquina anda sempre comigo eu e que me perdi do blogue.
Quero deixar-te um grande beijinho pela tua visita.
As marcas ficam escritas na pele...
Um belíssimo poema. Desculpa não andar por aqui; estou com problemas de saúde muito complexos. Tudo de bom. SAÚDE!
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