Acordo com uma mão de palavras
a tocarem-me os olhos
preguiçosos no despertar
como se eco de sino
me estivesse a embalar.
Desprende-se das nuvens uma gota
num brilho de bola de sabão.
Traz palavras e sinais íntimos
que recolho em cálice de mãos.
Apago a luz tímida do sol
e soletro-as na intimidade.
Saciam-me na cor da papoila
com que vêm pintadas
e reacendem a luz do sol.
Abro os olhos ao dia
e em sorrisos de festa
brindo com taças de alegria.
Avento o cinzento ao ar
e num frenesim de loucura
deixo o corpo dançar.
MV
6 comentários:
Brindo tambem,pela alegria do poema,pela cor e pela vontade de viver a vida em pleno
Beijos
Este poema é lindo! Identifico-me muito com ele!
Beijos com carinho
E que o corpo dance, pois a dança é expressão de sentimento.
Deixo um beijinho
gostei mt
+ airoso, este poema :)
deixo-te um mimo blogeiro
http://fragmentusmeusteus.blogspot.com/2008/12/prmio-dardos.html
bj grnd
Marta
A disposição do acordar duma poetisa, que naturalmente, reflete o seu estado de alma, em cada momento. Gostei do proposta de leitura!
Beijos,
Daniel
Maravilhoso poema!Parabéns!
Beijos,
Ana
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