Foto do blogue SOANTES
http://soantes.blogspot.com
Por detrás das cortinas
olhar dissimulado
ao passar das horas mudas.
Agitadas.
Longas.
Estendendo o tempo
quase ao limite da ruptura.
Horas de há muitos dias
inscritas nas paredes
sufocadas de ilusão.
Inscritas nos mosaicos amassados
pelo acotovelar do riso da vespa
e da lágrima da borboleta.
Inscritas no tecto
a coalhar instantes
de tudo e de nada
de luar e de escuro.
MV
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Por detrás das cortinas
olhar dissimulado
ao passar das horas mudas.
Agitadas.
Longas.
Estendendo o tempo
quase ao limite da ruptura.
Horas de há muitos dias
inscritas nas paredes
sufocadas de ilusão.
Inscritas nos mosaicos amassados
pelo acotovelar do riso da vespa
e da lágrima da borboleta.
Inscritas no tecto
a coalhar instantes
de tudo e de nada
de luar e de escuro.
MV
7 comentários:
Poema belo e sentido,
Cheio de sentidos e, parece,
Com uma estória por trás
Da cortina que anoitece.
Belíssimo poema!
O verso e o reverso de uma mesma medalha...
Beijo
Oi, Marta http://jacque-sementesdofuturo.blogspot.com/
Convido-a, gentilmente para seguir o SEMENTES, vi que comentastes lá, siga-nos, será um imenso prazer somar-mos forças
Você sempre escreve com sentimento, lindo poema.
Abraços
No paradoxo do tempo...vamos vivendo!
Um beijo carinhoso e um bela semana para o seu coração.
Ler a tua escrita, significa dizer...um milhão de sentimentos de gosto imenso.
Bjo
Fatima
M/R a cortina,com algo por trás por desvendar????
Bonito, forte PARADOXOS!!!
Beijo
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