A tarde colhe sonhos
e o ribeiro desce fulminante.
Leva nas águas oculta a vaidade
e corre tão à pressa,
tão cego,
que não repara no poejo sedento
na margem do poema a secar.
Diz-me ribeiro
se tudo isto é apenas vaidade
ou se sob cada pedra que roças
escondes um poente aceso de verdade.
MV
5 comentários:
Verdade são essas ricas palavras deslizando por nossa íris.
Um beijo carinhoso
Ola Marta. Belo comentario feito no lacos de poesia.Obrigado! Bela descricao esta, neste poema onde tudo se parece movimentar em redor de uma pergunta onde a resposta parece passar em silencio mas nao quieta.gostei. Boa semana!
A verdade está sempre algures...
A verdade é que nos prende com a sua escrita, e faz-nos viver com ela num mundo riquíssimo de palavras.Obrigado.
Bjo
Fatima
Obrigada Marta por sua visita ao meu blog!
Adoro receber as suas palavras!
Um beijo carinhoso
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