terça-feira, 8 de junho de 2010

SEM NOME



 Não sei o nome desta chuva
densa e negra
que me dói no peito.

E lá fora apenas pinga.

Vergasta o vidrado do peito,
quebra o verniz do olhar,
esgaravata na essência da alma,
sulca feridas desnecessárias.

E lá fora pinga. Apenas pinga.


MV

4 comentários:

Fernanda Rocha Mesquita disse...

E quantas vezes nem la fora pinga, o sol ate brilha e na nossa alma continua a chover... Gostei muito

CarlaSofia disse...

Esta chuva é como uma fonte de lágrimas para mim.
beijinhos querida

A.S. disse...

Essa chuva não tem nome... apenas sabemos que nos deixa sulcos na carne e tempestade nos olhos!

Beijos, Marta!
AL

Sonia Schmorantz disse...

Complexo, profundo, mas muito bonito!
beijo