Rápido este pulsar que tenho no peito
como o bater tonto das asas das borboletas.
É festa em gestação de palavras envergonhadas.
Na hora em que me expulso do sonho
a vírgula aparece e reduz o compasso da pulsação.
A borboleta abranda. Descansa.
Pousa nas reticências do vento suão.
Entre o tempo da vírgula e das reticências
continua o pulsar do coração.
MV
18 comentários:
Boa noite.
Dona da lua!!
Amei o poema....lindooooooo!
Quem planta amor, colhe amizade...
Quem semeia a alegria, colhe felicidade...
Quem semeia a fé, colhe a certeza...
Quem semeia carinho, colhe gratidão...
Quem semeia a verdade, colhe confiança...
Beijos na alma
Querida Martinha,
antes de mais gostei muito do teu comentário no meu post e de facto foi na Quinta da Regaleira.
Obrigada pelo teu carinho.
Leio no teu poema o ritmo descompassado do coração que é feito de emoções, pulsando por vezes muito rápido e outras vezes mais pausadamente. Nem sempre pulsa da mesma forma, pois somos esse oceano imenso de emotividade, mas enquanto pulsar é sinal que estamos vivos.
beijinho
~universosquestionáveis~
A vírgula teria chegado na hora certa, ou deveria esperar mais um pouco para não acordar do sonho!!!
Beijinho
Marta
Um pensamento poético deveras interessante, porque deve ser visto assim.
A poesia invadiu a alma.
Beijo,
Daniel
Oi querida amiga
Um poema-pensamento que invade a
alma ao se ler e com certeza faz
até o coração esmorecer...Lindo
Beijinhos no coração
bem, nem tens noção de que como só por si este título já me assenta bem hj...escreves mt bem, Marta, vou-te melgar para escreveres um livro ou não levas +bjs meus via Paulo ;)
bj
E como tu pulsas tão bem com as palavras. Diz às tuas palavras, então, que não se sintam envergonhadas, porque elas são belas.
Gostei imenso querida amiga.
Beijo.
Essa pulsação, que nos mantem vivos e esperançados...
Beijo
Olá Marta, obrigado pelas tuas palavras lá no poemar-te. Belo poema lírico com uma ingrassadíssima intromissão telúrica - a borboleta. Ainda não tive tempo para a proposta que te fiz (shiu) mas não está esquecida. Um beijo.
obrigado pelas palavras que me aqueceram a alma...
eu estou semore por aqui... admirando-te...
BOM DIA MARTA.
"Não sabemos os destinos das folhas, dos sonhos, das esperas...
a alma apenas que sabe...e talvez as árvores que nos deram sombra das vadias esperanças"
CINTIA.
NOSSOS TEXTOS, ALGO EM COMUM...RS...
LINDO DIA AMIGA.
Martita, sem reticências, trago-te um selinho carioca com a doçura do samba.
Volto para comentar este teu poema compassado de pulsações interiores.
Beijinhos
Isabel
Excelente texto, lirico, profundo. Atinge o coração. Parabéns! Abraços cordiais.
Martita voltei com o mesmo "bater tonto das asas das borboletas" para repousar no teu poema...
E o sonho volta depois da gestação em forma de poema, "entre o tempo da vírgula e das reticências", transcendendo a própria forma do poema.
Beijinhos
Isabel
Amiga Marta
Envergonhadas ficam as minhas palavras sempre que entro neste blogue e leio "os seus poemas".
Sinto o bater tonto das asas das borboletas assim como o pulsar da minha imaginação, entre o tempo da vírgula e das reticências,sim!
Beijo terno.
António
É como dizes no teu comentário "uma poesia onde o sexo aparece sem "floreados". É preciso que ele apareça assim e ainda com mais força; há-de aparacer. A força vai buscar-se às entranhas -mas sem pessoas como tu não conseguiria editá-las. Obrigado. Um beijo.
Na pontuação certa a batida do teu coração!
Gostei, Marta
Beijinho
Marta,
Belissimo poema!
A força das palavras e da expressão poética, num contraste excelente com a fragilidade da borboleta...
Beijos...
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