segunda-feira, 8 de setembro de 2008

NEGAÇÃO

À luz sublime da lua
entre um e outro pensamento
em minutos fugidios
asas sem corpo rompem o ar sereno
e desfloram espaços vazios.
Alongo o tempo…
afago a sacarina do teu olhar
experimento as tuas mãos trovadoras
soletro as letras do teu nome
hasteio os sentidos bem alto
num mastro de negação a fraquejar.

MV

2 comentários:

José Manuel Brazão disse...

Estou a completar 63 outonos, mas muito primaveris.
É mais fácil ler os meus poemas no Luso-Poemas(procura JóséManuelBrazão).
No meu blog a maior parte são de novos autores e autores consagrados que faço questão de publicar.
Os meus poemas e prosas estão misturados.
Tratemo-nos por "tu" porque a maior parte dos meus amigos são malta jovem. Vivo só, mas sempre "acompanhado"!
Beijinhos

impulsos disse...

Um grito mudo... muito, muito bonito!

Beijo