sexta-feira, 17 de outubro de 2008

ESTRADAS DE ARESTAS


Caminho. Vagueio.
Deambulo neste mundo redondo
por estradas de arestas.
Arestas paralelas onde pouso as mãos
e toco margens alinhadas
num espaço sem dimensão.
Arestas perpendiculares
onde invento e cruzo olhares
e teço destinos na arte dos teares.
Talvez um dia… as arestas paralelas
contrariem as leis da matemática
e se cruzem em linhas de tentação
juntando-se num ponto,
hoje, fora da minha imaginação.

MV

4 comentários:

nas asas de um anjo disse...

está um poema mt ligeiro, e engraçado, de se ler.

gostei mt deste excerto, pois acho q a irracionalidade é o sustento da alma, p isso, viva a imaginação e fora a matemética!lol

"Talvez um dia… as arestas paralelas
contrariem as leis da matemática(...)num ponto,
hoje, fora da minha imaginação"

bjs,Marta e bom fim-de-semana

Vanda Paz disse...

Existirão sempre arestas no teu caminho, tens de sabê-las contornar.

Beijos

f@ disse...

As arestas que temos que ir limando lentamente como quem tece fios finos...
Beijinhos das nuvens

Anónimo disse...

Olá

Adorei...

Carla

arte-e-ponto.blogspot.com