Colo da terra.
Cemitério de raízes sem vigor.
Raízes abolorecidas
pelo tempo que não as nutriu
pelas palavras traçadas sem esboço
pelas navalhas que as penetraram
pelo amor que não as abalroou
pelas fresas que as gastaram
pelas reminiscências que as olvidaram
pela distância de vida que as apartou.
Raízes sem seiva
no colo da terra.
MV
2 comentários:
Olá Marta
Estive aqui lendo os teus poemas e quero te dizer que gostei muito da tua escrita e também quero agradecer a sua visita...
beijinhos carinhosos
Olá Marta
Muito obrigado por visitar o meu blogue.
Gostei muito da sua poesia. Não sabia que a Lua já tinha uma dona. Então a Marta deve ser riquíssima ('tou a brincar). A Lua é de toda(o)s as poetisas e poetas. Espero conhecer mais trabalhos seus. Parabéns.
Beijo com carinho.
António
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