O rosto do silêncio
entrou de rompante
rasgando a serenidade
o caminho da doçura
a luz frouxa do dia
a tranquilidade da noite.
Só ficou a lua
no seu imenso silêncio
a inebriar-me neste tempo
que foi ontem e que é hoje.
Fugiram as palavras
por veredas invisíveis,
caminhos sem forma,
sem vida,
sem destino.
Ficou o vazio do tudo
e permaneceu o escuro sem cor.
As palavras que eu queria
habitam numa casa
sem morada e sem tempo
chamada SILÊNCIO.
MV
6 comentários:
A lua silência e adoça ilumina os sentidos...
beijinhos das nuvens
às vezes oiço a lua a gritar, ás vezes
Beijinho
Marta Vasil
Silêncio pode ser interessante, se alternado!...
Terá ficado apenas a resposta do vazio, do profundo silêncio!...
Daniel
Obrigada pela visita lá na minha lua...
O silêncio por vezes quando aprendemos a ouvi-lo até nos consegue dizer tanta coisa sabes?
Triste para baixo sentimentalmente, mas um dia acordarás com o sol a banhar teu rosto...
Beijinho prateado com carinho e um lindo domingo
SOL
Belo momento desenhado pelas palavras
Araço
Estou parado a digerir o teu poema.
Autorizas-me que o publique no meu blog?.
Responde para o mail:
j.brazao@netcabo.pt
Brijinhos
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